Salão Vila Nova de Blumenau pintando as
guias do Salão de Assembleias de Itajaí em 06 de Outubro.
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Sentando no chão e pincel na
mão.
Nem parecia manhã de domingo.
Eu não estava sozinho,
Muita gente estava lá comigo.
Pintei as guias de branco,
Minha roupa nem tanto.
E o amarelo pintava de vez em quando.
Tudo alí parecia direito.
Parecia profecia da alegria.
Tudo novo cheirando a renovo.
A tinta e a vila eram novas.
Ai que dor nas costas!
Ô vontade de chorar,
Mas o riso teimava e tomava lugar.
O Sol escaldava o dia,
Mas a janela se abria,
E a brisa refrescava o dia,
Secava a tinta e o suor que
escorria.
E como aquele povo sorria!
Batalha dura e divertida.
Diversão séria garantida.
Por isso eu era abastecido,
De água, tinta e pirulito.
Bonés e chapéus de palha,
Faziam a cabeça da moçada.
Os adultos trabalhavam feito criança,
As crianças trabalhavam igual gente adulta.
E ao término da labuta,
Ficou paisagem de moldura.
No final, um retrato falado,
Ficou retratado um retrato gargalhado.
Minas, Bahia e São Paulo,
Catarinas e sulistas naquele palco.
Tinha gente de todo o país,
Até gringo gritava 'xis'.
Ninguém com medo de ser feliz.
Gente feliz e nada a temer.
Isso é vislumbre do que vem a
seguir.
Isso tudo é prelúdio do futuro,
De quintal sem muro.
Itajaí já está aí.
Itajaí é um pouco,
Do que está por vir.
Pode sorrir sem medo de sorrir.
O futuro pintou por aqui,
Com jeito de Itajaí.
Outubro 2013
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