O
ano chega,
Com
cara de uma dúzia,
E
mais dois de reforço,
Pra
chegar até o fim,
Sem
esforço,
Sem
corda no pescoço.
Se
perguntam eu respondo e ponto:
Yes,
nós temos COPA,
COPA
no Brasil, zil, zil...
COPA
do Brasil,
COPA
boi dormir,
COPA,
mesa e banho pra lá,
E
sem água pro banho,
E
sem nada na mesa pra cá.
É Neymar
nem bem,
Mas FIFA tudo na mesma lerda.
O
negócio é bola na rede,
E
bolada na conta deles.
Parece película ridícula,
Roliudiana pior que indiana:
Os onze filhos
de Filipe;
Onze
homens e um enredo;
Tropa de
Filipe;
Ali está
os 40 ladrões;
Apertem
os cintos, a COPA é no Brasil.
Catorze
e mais dois mil,
Vai
ser assim e coisa e tal:
Cada um por si,
E muito dinheiro pra eles.
E
sai da frente,
Que
atrás vem muita gente,
Querendo
mais dinheiro da gente.
E eu nem sabia,
Que a mãe Joana,
Tinha tanto filho bacana.
Mas
fala a verdade.
Isso
não é sério, né?
Num passado não tão distante,
Meu professor embargava a voz,
E quase que batendo continência,
Dizia para todos nós:
Este é
um país do futuro!
Aquele
mestre trabalhou duro,
Com
toda certeza do mundo,
Já
bateu o botinudo,
E
não viu esse tal futuro.
Enquanto
isso o ano passa,
E
o Frederico chega em casa,
Depois
do suor na obra,
Mete
o pé na porta,
E
grita com a fome de um T-Rex:
DIL-MA, CHEGUEI!
E
ele é ignorado,
Como
um cartum do passado,
Como
um filme atualizado.
E
a galera grita:
É nóis
na FIFA!
Janeiro 2014
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