Escrevi pensando na Cris em uma de suas idas para Minas visitar seus pais.
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Olho
para o céu
E
ouço sons sem acordes
As
nuvens o esconde
Enquanto
ele some
O
avião vai e vem
Levando
gente igual bagabem
Tratando
bagagem igual gente
Ele
leva
Mas
nem sempre trás de volta
Ele
se sustenta no ar
E
a gente se aguenta aqui embaixo
Eu
olho mas ele não volta
Seu
coração é de lata e nem se importa
Isso
me dá revolta
O
céu ficou mais alto
Antes
eu pegava estrelas
Mesmo
andando descalço
Você
é meu amigo
De
tempos antigos
Agora
eu te olho e me irrito
Porque
a Cris está contigo
Continuo
olhado para o alto
Procurando
um presente de cima
Mas
nem um sinal vem de riba
Você
vai e vem
E
não me trás ninguém
Você
leva bolsas e malas
Corações
e muitas tralhas
Quem
dera eu pudesse ir também
Encontrar
meu bem
Em
São Paulo e Campinas
Pra
chegar até Minas
São
conexões sem nexo
Eu
iria até o fim do universo
Pra
te mostrar meu verso
Que
a sua gente
Faça
o check in da Cris
E
traga ela pra mim
Bata
suas asas
E
traga ela pra casa
Prometo
não lhe incomodar
Até seu próximo decolar
Maio 2019
Bata suas asas E traga ela pra casa |
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