Silêncio no quarto.
Escuridão alcançava todos os cantos.
De repente um clarão.
Parecia mini-relâmpago.
Vaga-lume solitário,
É lanterna com asas.
Não se importa por estar só.
Janela entreaberta.
O pirilampo alado foi vaguear.
Foi iluminar outras escuridões.
É luz fria que intriga entendidos,
E esquenta curiosidade de eletricistas.
Lá no alto na imensidão,
Paira sua musa solitária.
A luz não é dela.
É presente do astro rei.
Vaga-lume vaguea iluminando,
A noite densa e sinistra.
Escuridão causadora de tropeços,
Mas não tem poder sobre você.
Vai vaga-lume,
Vai clarear outras escuridões.
Você passa luminoso,
E nossos olhos brilham.
Quando lhe seguramos,
É como ter uma estrela nas mãos.
Você é lamparina de Deus.
Igual ao arco-íris,
Você é um presente de Deus.
Fevereiro 2011
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