Ali
os senhores do mundo jogam.
São
jogos mortais,
Ou
mortal kombat.
É
salvar o jogo e matar os outros.
Jogam com vidas de pobres mortais.
Acordos selados com sangue alheio.
Senhores
das armas morrem de rir.
Indústrias
de alimentos alimentam a guerra.
Fabricantes
de sacos de lixo fazem serão.
Médicos
curam para matar.
Moda
veste o povo de morte.
É
a morte na moda.
Final de guerra o uniforme é de plástico
preto.
É embrulho de presente para família.
O
sono é na trincheira.
Sonho
de voltar, mas medo de falar.
Bravo
candidato a corajoso morto.
Foto da família junto ao fuzil.
Só assim pra matar a saudade.
A
medalha espeta o peito do soldado.
Sangue
não sai,
Também
não se ouve nenhum ‘ai’.
Bandeira do país dobrada com cuidado.
Adorno oficial cobre o caixão lacrado.
Sua lápide sem nome será pouso de pardais.
Salva
de tiros saúda o herói anônimo.
Chefe
de Estado lembrado no livro de história.
A
ordem é defender a nação.
Mal
vindos em nossa fronteira.
Igual
cão demarcando território.
Pode matar que não é pecado.
Religiosos pediram a benção de deus.
Do outro lado também foram abençoados.
É benção de matar qualquer cristão!
Embate que deveria dar empate.
Que
mundo desnorteado.
Mas
que mundo loteado!
O
amor bélico aumenta a cada clic.
Olhos nos vídeos games,
Coração odioso,
E sangue escorre pelos tubos.
São
jovens bem treinados em casa.
Solução? Quando um cartaz disser:
‘Sob nova direção’.
É
novo governo empossado.
Adeus
poças de sangue.
Fevereiro 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário