Me disseram que estou estranho.
Acho que é porque,
Agora mais do que nunca,
Estou parecido comigo.
Pensamentos vêm e vão,
Uns vêm e ficam,
Outros sempre estiveram.
Alguns anos se passaram,
E minha barba deu na cara.
Meio branca e cansada,
Chegou e causou.
Olhares me olham calados,
Entre bocas inquietas e nervosas.
E agora, o que faço?
Continuo como o atual,
Em meu estranho meio ‘normal’?
Ou volto ao passado,
Naquele meu normal todo ‘estranho’?
Nem vou responder,
Senão vão achar meio estranho.
Dezembro 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário