São cabeças que vagam o mundo.
Vão em vagão,
De avião na contramão,
Ou na boléia de caminhão.
Ou na boléia de caminhão.
Voam com vaga-lumes,
Voltam com clarão,
Ou com a escuridão.
São uns divagadores,
Neste mundo a vagar.
São mentes,
Que plantam sementes,
Pra gente,
Viajar em páginas quentes,
Cidades circenses,
Desertos e florestas interessantes,
Em lugares distantes,
Em dimensões inexistentes,
Em Arco-Íris no poente,
E aquarelas do oriente.
E a gente se sente,
Um verdadeiro co-regente,
Numa orquestra sem regente,
Com notas sol maior,
Em luar incandescente.
E tem gente,
Que dizem absurdos:
São vagabundos.
Pensamentos lunáticos,
E terráqueos.
Tem gente,
Que pensa que pensa!
Pensando bem,
Eles só pensam,
E não sabem voar,
Nem vaguear.
Por isso apenas pensam...
Mas os vagueantes,
Que andam sobre as vagas,
Que devaneiam e veraneiam,
Apenas ouvem,
Aqueles que não vagueiam...
...e pegam a pena,
E continuam a discorrer,
Seus devaneios vagueantes,
...e pegam a pena,
E continuam a discorrer,
Seus devaneios vagueantes,
E transformam páginas brancas,
Em folhas ricas de conteúdo;
Mas não tão rica,
Como uma folha verde,
De uma grande floresta tropical,
Ou de um pequeno trevo,
Que nasce no quintal...
Mas isso já é outra viagem...
Março 2013
Ou de um pequeno trevo,
Que nasce no quintal...
Mas isso já é outra viagem...
Março 2013
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