Eu não falo bem,
Igual um locutor de FM,
Mas não sou mudo,
Quero falar e ser ouvido.
Não tenho dinheiro,
Igual ao dono do baú,
Mas quero ter poder de compra,
Poder comprar o que preciso,
E às vezes, nem sempre,
Poder comprar o que quero.
Não tenho beleza,
De um artista de cinema,
E se tivesse,
Não seria um narcisista,
Mas quero encarar,
O cara do espelho,
Cabeça erguida e dizer:
‘Vamos pra
mais um dia’!
Eu não sou famoso,
Igual uns caras,
Que não tira a cara da Caras,
Mas eu quero ser valorizado,
Mas somente por quem tem valor.
Não procuro,
O melhor trabalho do mundo,
Mas quero trabalhar,
E me sentir,
Como se tivesse,
O melhor trabalho do mundo.
Não quero ter visão de Superman,
Mas quero olhar,
Enxergar o que está errado,
Ver o correto,
E decidir pelo que é certo.
Seguir a multidão,
É perigoso,
E nem sempre a maioria,
Tem a sabedoria.
Deus disse,
Que a voz do povo é a voz dele?
Quero me vestir,
E não quero ser démodé.
Mas fico esperto,
Com a moda no vestir,
No falar e no pensar.
Ser careta,
Pode ser bom sinal, falô?
Quero ter oito horas,
Pra fazer o que preciso.
Preciso de quatro horas,
Pra fazer o que quero.
Gostaria de quatro horas,
Pra fazer o que gosto.
Ainda sobra tempo,
Pra curtir o que fiz,
E fechar os olhos,
Até o meu adormecer,
Até o nosso amanhecer.
E começar tudo de novo,
Tudo novo.
Setembro 2013
Bom mesmo é ganhar na mega-sena e se aposentar...
ResponderExcluirAbraços, Antonio Baldo.
Não consigo me acostumar com essa foto sem bigode....
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