Cerveja,
colega gelada.
Cevada levada,
Para horas inesquecíveis,
Para momentos difíceis de esquecer.
Para happy hour,
Para bad times.
Para quem já saiu do trabalho,
Ou pra quem não queria,
Mas teve que sair do trabalho,
Bem contrariado.
Cerveja
pra quem só quer beber,
Mas se for beber,
Pense em seu bebê.
Beba
cerveja pura sem mistura.
Cerveja com volante e direção,
São três que não se dão,
E vivem se batendo lá dentro,
Por aí afora e fora do copo.
É
igual ressaca de cevada barata,
Bate
fundo e deixa a gente sem rumo,
Às
vezes com a cara no muro.
Aí vem a dupla do barulho:
A dona ambulância toda sirene,
E o seu guarda todo sério.
Sem
falar no Juca e no Hugo,
Chegando
para o trabalho sujo,
Pra
limpar seus dutos.
Muitos
querem cervejetarianos,
Mas
passam os tempos,
E
não souberam serem eles mesmos.
A colega de colarinho desceu amarga,
Tudo ficou rodando,
E amargaram uma vida quadrada.
A
bebida não foi prazer,
Pois
bebiam pra esquecer.
Mas
lembre-se sempre:
Se for assim,
Se o pessoal se queixa,
Se o copo não lhe deixa,
Tome uma atitude e deixe o copo,
Antes do copo tomar seu corpo.
Agosto 2014
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