E
lá vêm mais campanhas,
Para
as pessoas serem humanas.
É paz no
trânsito,
É guerra
à pedofilia,
Diga não
à pirataria.
Olha o
jeitinho brasileiro!
Quando
leio e vejo,
Todos
estes movimentos,
Não
tem jeito:
Dá vergonha e fico vermelho.
Pego
o controle e aperto play,
E
os jogadores pedem,
E
brigam por fair play.
Outra
solicitação:
‘Não
jogue lixo no chão’.
Mais
um enunciado:
‘Não
jogue o papel no vaso’.
Minha
cara, meu caro,
Pra
quem tem vergonha na cara.
E
no trem e no Metrô,
Têm
bancos diferentes,
Pra
gente igual à gente.
Mas precisa de bancos com marcas,
Para a educação dar as caras?
Na
dúvida é só baixar a cabeça,
Fingir
um profundo sono,
E
ignorar a gestante ou o idoso.
E
um cidadão encontra um pacotão,
Contendo
mais de um milhão,
E
devolve sem pegar um tostão.
Ele aparece na televisão,
É o novo herói da nação.
Mas
o que ele fez demais?
É
o que muitos fazem de menos.
Enquanto
isso cartazes continuam,
Se
pendurando e pedindo:
‘Faça o
bem,
Não
importa a quem,
Seja pra
quem for,
Por
favor’!
Agosto
2014
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