Passado
preso
Prisão
da garganta
Depressão
na prisão
Pressão
pra liberdade
Enfim
Liberdade
de expressão
E
agora?
O
que dizer com fotografias
O
que escrever com microfone
O
que discorrer com charges
O
que desenhar com canetas
O
que ouvir com lápis
Parecem
cães soltos
Num
trânsito revolto
Sem
coleira e sem dono
Perdidos
numa selva perdida
Como
concordar com senso de educado?
Como
discordar sem querer matar?
Ó,
temos tanto a ofender
Com
tão poucas palavras
O
limite vai além do céu de muitos
E
avança pelo inferno de outros
Mas
a respeito do limite
O
limite é não ter respeito
A
intolerância e a liberdade
Passeiam
de mãos dadas
O
que importa é a primeira página
O
importante
É
bombar nas bancas
Em
certas terras tome cuidado
Não
chame cicrano de cachorro
Aranha
ou macaco
Nem
diga que fulano saiu do armário
Você
pode virar um presidiário
Ah,
mas em outros cenários
É
livre o escárnio
A
caneta goteja o ácido
Abra
o olho
Pimenta
na fé dos outros
É
refrescante e é válido
P@r@
1 b*m 10entendiment*
P*uc@s
p@l@vr@s b@st@m
Janeiro
2015
P@r@ l bom 10entendiment*
P*uc@s p@l@vr@s b@st@m
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