segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Força da expressão

Passado preso
Prisão da garganta
Depressão na prisão
Pressão pra liberdade
Enfim
Liberdade de expressão

E agora?
O que dizer com fotografias
O que escrever com microfone
O que discorrer com charges
O que desenhar com canetas
O que ouvir com lápis
Parecem cães soltos
Num trânsito revolto
Sem coleira e sem dono
Perdidos numa selva perdida

Como concordar com senso de educado?
Como discordar sem querer matar?
Ó, temos tanto a ofender
Com tão poucas palavras

O limite vai além do céu de muitos
E avança pelo inferno de outros
Mas a respeito do limite
O limite é não ter respeito

A intolerância e a liberdade
Passeiam de mãos dadas
O que importa é a primeira página
O importante
É bombar nas bancas

Em certas terras tome cuidado
Não chame cicrano de cachorro
Aranha ou macaco
Nem diga que fulano saiu do armário
Você pode virar um presidiário
Ah, mas em outros cenários
É livre o escárnio
A caneta goteja o ácido
Abra o olho
Pimenta na fé dos outros
É refrescante e é válido

P@r@ 1 b*m 10entendiment*
P*uc@s p@l@vr@s b@st@m
Janeiro 2015



P@r@ l bom 10entendiment*
P*uc@s p@l@vr@s b@st@m

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