Em
Blumenau
Tem
um cafezal
O
dono era baiano
E
por ironia da vida
Ele
morava perto da rua Bahia
Quem
o visitava
Ele
presenteava
O
regalo era café moído
Cheiro
bom de rústico
Eu
o conheci pouco
E
o pouco que conheci
Eu
vi
Sua
arte de sorrir
Sua
pele era cor de café
Seu
sorriso era cor de xícara
Branco
de alegria
Cor
viva de vida
Lembro
dele na porta do salão
Esperando
pra apertar a minha mão
Apesar
de suas dores
O
aperto de mão era forte
Forte igual café forte
Forte igual café forte
Torrado
e moído na hora
...
mas ele foi embora
A
doença o derrubou
Mas
ele caiu de pé
E
uma dia ele vai se levantar:
“Levanta”
A
Voz vai ordenar
O
baiano vai responder, eu sei:
“Estou
indo, meu Rei”
Um
dia
Ainda
Ele
vai me chamar no portão:
“Vem
beber café socado no pilão
Já
tá esquentando no fogão”
Café
com Josué
Josué
cor de café
Essa
é a história de fé
E
dos pés de café
Do
meu irmão Josué
Dezembro
2017
![]() |
Sua pele era cor de café
Seu sorriso era cor de xícara
|
Tomei desse café, senti o aperto de mão e olhei esse sorriso. Parabéns Cleidinei, me fez lembrar muito bem do nosso amigo.
ResponderExcluirOi Paulão. Muito bom lembrar de pessoas boas igual ao Josué!
ExcluirObrigado por ter gostado. Abraço.
Maravilhosa homenagem ao nosso querido amigo e irmão! Saudades daquele sorriso, como eu dizia, de fazendeiro! Parabéns, estimado escritor!
ResponderExcluirGrande Demis. O sorriso do Josué era contagiante...
ExcluirObrigado.
nós também nos lembramos com muito carinho e ansiamos o dia em que tomaremos café junto novamente 😊
ResponderExcluirDany marizete e Jessica Vogel
ExcluirOi Dany, Marizete e Jessica.
ExcluirO Josué vai fazer muito café pra todos nós.
Obrigado por terem gostado.