Apesar de tantos,
Estou vivo e vou indo.
Foram poucos holidays,
Mas esses poucos foram bons.
Com sol e chuva na cara,
Tomei uns tombos,
E me fizeram cair na real.
Areia fina e água gelada,
Bombas e seu diminutivo,
Estavam e ficaram assim.
Não realizei provão e nem ENEM,
Mas fiz uns exames,
E o sangue me subiu.
O ano não se atrasou,
Chegou e me arrastou,
E a pressão foi total.
Quer uma receita para um bom ano?
Fico devendo,
Pois deixei várias na farmácia.
Muitos prêmios para uns e outros,
Com belos gols e bolas de ouro.
Minha borrachuda tava na área,
E às vezes encheu e quase estourou,
Em outras ficou vazia e murchou.
Mas a galera,
Não podia vê-la pingando.
Era oportunidade pra meter o pé,
E sair chutando.
Vontade deles,
Era mandar a minha gorducha,
Pra algum terrão da várzea.
Minha caneta labutou,
Se esgotou e se estressou.
Em dezembro ela cansou,
Me procurou e confessou:
To sentindo um vazio aqui dentro.
Fiquei de coração partido,
Mas vou arriscar a continuar,
Riscar e rabiscar umas folhas em branco.
Difícil é quando a inspiração tá distante...
Pra finalizar,
No fim de tudo,
Minha cara ficou assim.
Parecia bochecha de bolacha traquina,
Redonda, branquela,
E cheia de pelos e cabelos.
O pessoal me olhou de lado,
E ficou meio ‘sei lá, entende?’.
Eles diziam lá com seus botões e bordões:
Tá na cara descarada,
Que o criminoso está ali,
Atrás da máscara de pelos.
Com a cara e sem muita coragem,
Eu desconcordei e disse sim.
Me confundi todo,
E entenderam tudo.
O ano virou e vou me virando,
Desta para melhor.
Em dezembro a gente se encontra,
Para um outro retrô.
Que o mau tempo não se intrometa!
Gostei da parte "Areia fina e água gelada,
ResponderExcluirBombas e seu diminutivo," hehe
Beijos, tio!
Gostou, né? Acho que seus pés ainda estão sujos de areia! Bjão, Jana.
ResponderExcluirAcho que meus pés estão com saudade da praia... hehe
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