Criança
ou adulto
Às
vezes somos sisudos
Vestimos
paletó escuro
E
agimos igual maduro
Adulto
ou criança
Às
vezes dá na louca
E
fingimos ser nós mesmos
E
nos sentimos crianças de novo
Gordo
ou magro
Às
vezes deixamos a gula
Mas
nem sempre
Começamos
a dieta na segunda
Motorista
ou barbeiro
Às
vezes navalhamos
E
fazemos barba e cabelo
Em
salões, ruas e canteiros
Ganhador
ou perdedor
Todo
dia jogamos
Nem
sempre damos as cartas
Mas
sempre rolamos os dados
Cozinheiro
ou comensal
Às
vezes temos a faca e o queijo
Sempre
temos pressa
Mas
não esquecemos a sobremesa
Ensinando
ou aprendendo
Somos
sempre alunos
E
precisamos aprender de tudo
Enquanto
vivemos neste mundo
Vivo
ou morto
Queremos
ter um bom nome
Para
sermos lembrados pelos feitos
E que os maus feitos
Sejam apagados pelos bem feitos
Rico
ou pobre
Queremos
ter valor
E
ser valorizados
Por
quem sabe dar valor
Pais
ou filhos
Temos
de orientar quem aprende
Respeitar
quem ensina
Pois
os papéis mudam no teatro da vida
Empregado
ou patrão
Queremos
nosso capital no bolso
Mas um conselho eu ouço
Capital humano não se deposita no banco
Na
nota ou na moeda
Vemos
e lemos escrito:
Em Deus
nós confiamos
Mas
o dinheiro é ateu
E
para muitos ele é um deus
Herói
ou bandido
Querem
sempre ganhar o Oscar
E
deixar suas marcas na calçada
Mas o nível de lama e fama
Sobe ao pescoço e vai até à cabeça
Esposa
ou marido
Temos
e devemos muitas coisas
Ser sérios em assuntos chatos
E rir da nossa chatice
E
sobre isto
Já
foi dito e está escrito:
Amar a
esposa
E
respeitar o marido
O
contrário também é devido
E
não há nada de mal nisso
Dezembro 2013
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