Um álibi parece hálito,
Às vezes parece bafo de alho,
E não cheira bem.
Tem cheiro de ‘não sei o quê’...
Sei lá, entende?
Às vezes parece fragrância de menta.
Não é mentira!
Fica algo bom no ar...
E só aumenta...
É um ar mentado!
Tem álibi,
Que parece desculpa esfarrapada,
E a cara deslavada,
Nem fica avermelhada.
Tem álibi,
Que carece de desculpa estapafúrdia,
Pra ficar com cara de álibi...
Isso é álibi precisando de álibi!
Tem álibi,
Que traz alívio,
Porque é verdadeiro e límpido.
Isso livra a cara!
E a cara nem precisa ser lavada.
Estes são nossos álibis da vida.
E quando a vida finda,
Aí não precisa mais de álibis.
A vida é um álibi pra morte...
E a morte acredita na vida.
Junho 2013
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