Agora
tudo é retrô,
Em
casa, no bar, no bistrô.
O ontem é moda,
O hoje é démodé!
O
atual é só para amostra,
O
antigo é pra mostrar.
O velho é cult,
O rústico decora,
O velho é da hora,
O chique tá por fora.
Como
fica o novo,
Neste
momento do velho?
O novo fica guardado,
Para seu momento,
Para seu devido tempo.
Radiolas
e vitrolas,
Coisas
do tempo do meu avô,
Máquinas de escrever?
Que
tempo era aquele,
Que
precisava de máquina,
Pra
poder escrever?
O vinil girava e rodava,
A agulha quase que flutuava,
E seguia os passos,
E riscos do disco.
O
som entrava num ouvido,
E
nem saía pelo outro tímpano.
Tudo
isso é retrô,
O
jurássico demorou,
Pra
virar nosso bangaló.
Bem vindo ao velho!
Que
época boa,
Em
que o velho e o novo,
Ignoram
o peso do tempo,
E
andam pelo tempo adentro,
E
por aí afora.
O
velho se renova,
E
o novo vive como outrora.
Só assim,
Pro tempo dar um tempo!
Novembro
2013
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