Hoje é segunda,
Mas a semana começou ontem.
No trabalho,
Todos com cara de raimunda.
Se você diz bom dia,
Ouve-se um ‘porquê?’.
Por nada, desculpe!
A maioria fica vivo,
No day after.
Terça é dia de ressaca,
Ontem foi um saco.
Segunda me deixou um caco.
Na quarta tem-se a sensação,
De ter chegado na metade,
De alguma coisa.
Olha-se para trás,
E dois leões,
Foram feridos e vencidos.
Olha-se pra frente,
E mais dois dragões,
A serem derrotados e degolados.
Então bolas pra frente,
Que atrás não vem ninguém.
Quinta diz pra continuar andando,
Que a Esperança tem 96 anos,
E é a última que morre, por enquanto.
E sexta chegou.
Porque demorou?
Pela demora,
A sexta deveria durar 36 horas.
Mas ela chega e já vai embora.
Não ficou nem 24 horas.
Medo de virar abóbora!
Sábado chegou cedo.
Grande parceiro.
Mas ele não chega só,
Vem com chuva e galocha.
Por mim pode ir embora...
E ele vai sem demora.
E o domingo chega com gosto de churrasco,
Sabor de cerveja,
Cheiro de algodão doce,
E cor de arco íris.
Que belo domingo,
Todos deveriam estar rindo.
Mas o domingo,
É o mais curto da semana.
Com sorte dura até meio dia.
A sombra de segunda,
Chega às escuras,
Encobrindo o sol das tardes de domingo,
Enquanto eu estou dormindo.
No dia anterior,
Começa o início,
Segunda é o dia mais longo:
Dura uns dois dias e ponto.
O fim de semana,
Vai desta pra melhor,
E nós ficamos na pior.
E assim é,
Se segunda a dezembro,
O ano inteiro.
Só nos resta sorrir,
Brigar com a segunda,
E passar a semana toda,
Na expectativa do fim...
Do fim de semana.
O que seria da gente sem a segunda,
Pra começar a semana,
Começando coisas novas?
Que venha a dita cuja,
E os desafios de segunda!
Se eu estou pronto?
Só na próxima segunda!
Novembro 2013
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