Outra
conta vai vencer,
E
eu vou perder.
Eu não sei o que fazer
Não
dá pra fazer de conta,
Deixar
pra lá e esquecer.
No fim das contas,
A conta sobra pra mim.
Cadê
meu amigo banqueiro?
Apesar de alguns negativos,
Ele sempre me levou em conta.
Tenho
um nome a zelar.
Minha honra, minha reputação,
Quanta coisa pra cuidar!
Se
eu descuidar,
O
esforço de anos,
Entra
pelo cano.
Só
não dá pra falhar.
Um erro anula muitos acertos,
A cobrança vem a galope,
E muitos dedos em sua direção.
Nome
e reputação,
Ficam
na corda bamba,
Sem sombrinha naquele fio de linha,
Na dança da balança,
Com tomara que cai.
Sem sombrinha naquele fio de linha,
Na dança da balança,
Com tomara que cai.
A
piscina ou baldinho de lama,
Lá
embaixo fica torcendo,
Por
você e pra você,
Cair
e se enlamear igual glacê.
O
ventilador tá lá no quarto.
Ele recebe o pagamento,
E trabalha cheio de energia,
De noite ou de dia.
Quanta
inveja do meu ventilador.Março 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário