Mês
de muitos reis,
Nos
camarotes são os tais.
Rei Momo para muitos bobos,
E os espertos dos bolsos.
Os
gringos ricos vêm,
E
deixam os ricos mais ricos.
Consomem a pobreza da terra,
Voltam para suas riquezas,
E deixam o primo nas cinzas e tristezas.
Falam
que é festa popular,
Mas
o povo é que paga pra pular,
Na
avenida ou no salão.
Paga até pra ver o rico,
Pelado, fantasiado ou travestido,
Em camarote de marajá,
Bebendo Chandon e comendo caviar.
Brigões,
ladrões e beberrões,
Tem
nomes simpáticos,
E
são chamados de foliões.
À sua disposição,
Tem hospitais e ambulância,
Bombeiros e polícia.
Os impostos tem essa serventia!
Se
a população ligar vai ficar na linha;
Senta
pra ser atendida;
Quem
pula na avenida,
Tem
preferência na fila.
Quer ser atendido?
Tem que dar seus pulos!
A
TV mostra coisas,
Coisas
que dá vergonha de ver.
Roupas chamam tapa sexo,
E o sexo vira comércio barato.
Só
tapado não vê o tapa na cara,
Da
sociedade que tem vergonha na cara.
Já
no dia seguinte,
Tudo
isso é atentado ao pudor.
Quem aparecer pelado na avenida,
É vergonha pra família,
E vai dormir na delegacia.
Haja
clínicas underground!
Serão muitas curetagens,
Difíceis de contagem.
Preservativos
gratuitos,
Não
preservam nada,
Nem
moral nem família.
Que camisa furada!
Muitos
leem e não concordam.
Eu sinto muito mesmo,
Mas pelo menos,
Algo em comum nós temos...
Fevereiro
2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário