A
Terezinha faleceu em 07/02/2014 em Apucarana, PR. Mais uma geração que está chegando ao fim.
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Essa
noite a lua está pela metade,
Mas
o coração de alguns está aos pedaços.
A Terezinha começou o dia dormindo sem
abraços.
Tantas
coisas acontecendo,
E
poucas nuvens nem se deram ao trabalho,
De
aparecer para o trabalho.
Até o vento tá meio parado.
E
o céu paranaense ficou carente.
O
telefone foi amigo e vilão.
Maldito (ou bendito?) és em toda criação...
Daqui
pude ver,
Choros
e lágrimas escorrerem.
O que pude fazer?
Eu ouvi Angra dos Reis:
‘Uma dor que dói no peito’.
Não
tem jeito,
Nada
mais podia ser feito.
Desliguei a luz do quintal,
E acendi a luz da meia lua.
Imaginava
do que eu lembrava da Terezinha,
E
lembrava das histórias contadas.
A mãe e o pai contavam,
Histórias e causos das antiga.
O
tempo tem começo, meio e fim.
Eu só sei que não sei do meu tempo,
Mas o que importa no momento,
É que a Terezinha tá de bem com o tempo.
Ela
pagou o que devia,
Disso
não resta dúvida nem dívida.
Peço
perdão, Zé.
Queria estar por aí,
Mas estou aqui.
Sinto
e choro por ti.
E
a lua se foi,
Meio
chateada e meio amarelada.
Hoje tá tudo pela metade!
Eu
precisava dela,
Mas
essa noite ela não ajudou.
Amanhã o dia vem,
E nem vai perguntar quem se foi.
Quanta
frieza em pleno 40 graus!
Eu
sei que você saberia, Terezinha,
Que
não é nada pessoal.
A vida continua por aqui,
Mas a lembrança por ti,
Pode ser eterna, sim.
Fevereiro
2014
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