Eu
lavo a louça do almoço.
Sabão de pedra,
E bucha amarela.
Bom
Brill virou palha de aço,
Ou
o contrário, eu acho...
A
pia tá cheia,
A
pilha tá grande.
Caneca com leite fervido,
O cano tá meio entupido.
Panela
de pressão,
Com
resto de feijão.
Frigideira com fritura,
Tem óleo e gordura.
O
inverno castiga,
E
a água tá mais fria.
Vou dar dois cheques,
E comprar uma torneira quente.
Meu
umbigo faz bico,
E
reclama da pia,
Mas
avental eu não uso.
Cadê
o pano de prato?
Rasgou e tá furado,
Parece um trapo.
Eu
vou esfregando,
E
a minha sujeira vai escorrendo,
Pelo
ralo lá dentro.
Tem
sujeira que gruda e não sai.
Umas já fazem parte,
De minhas panelas,
E vão ficar por toda vida.
O
caldeirão por fora fica bonito;
Lá
dentro fica limpo.
Mas
deixe a água suja ir embora,
Senão
seu encanamento dá problema.
Limpe e esfregue sua caneca,
E veja seu olhar refletido nela.
Então
podes ficar sorrindo:
Você
está ficando limpo.
Setembro 2013
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