sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vaga-lume

Silêncio no quarto.
Escuridão alcançava todos os cantos.
De repente um clarão.
Parecia mini-relâmpago.
 Vaga-lume solitário,
 É lanterna com asas.
Não se importa por estar só.

Janela entreaberta.
O pirilampo alado foi vaguear.
Foi iluminar outras escuridões.
É luz fria que intriga entendidos,
E esquenta curiosidade de eletricistas.

Lá no alto na imensidão,
Paira sua musa solitária.
A luz não é dela.
É presente do astro rei.

Vaga-lume vaguea iluminando,
A noite densa e sinistra.
Escuridão causadora de tropeços,
Mas não tem poder sobre você.

Vai vaga-lume,
Vai clarear outras escuridões.
Você passa luminoso,
E nossos olhos brilham.
 Quando lhe seguramos,
 É como ter uma estrela nas mãos.

Você é lamparina de Deus.
Igual ao arco-íris,
Você é um presente de Deus.
                                              Fevereiro 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário