segunda-feira, 21 de julho de 2014

Guerra das estrelas

A granja está quieta.
O galo não canta mais,
Mais ninguém canta de galo

O tapete era verde e ficou vermelho,
Depois de 7 bombardeios,
No quintal brasileiro.
O gauchão diz que manda,
Mas tem uma dama que é a dona da granja.
Ela veste vermelho e ficou vermelha,
Com vergonha da Alemanha.
E a laranja mecânica,
Também deu frutos em abundância.
Pra gente sobrou o bagaço amargo,
Em pleno mineiraço.

As 5 no peito subiram a cabeça,
E causou enxaqueca.
Quantos canarinhos e estrelas,
Voando ao redor da cabeça.

Quanta gente bonita ajuntada,
Espalhada pelas arquibancadas,
Todas com caras pintadas,
E com centro avante nas arcarias.
O resto ficou nos barracos aos barrancos,
Assistindo pela TV PT e branco.

Acabou a festa por aqui,
E começaram as férias escolari.
Mas ao final da festa,
Sabemos tudo sobre a 3ª vértebra,
Sei onde fica Itaquera,
Até aprendemos a escrever équissa.

Mas deixemos de lado,
(Do lado de cá, claro),
O choro calado e cantado,
E vamos discutir os elefantes brancos que ficaram.
Podemos anunciar nos classificados:
"Vendem-se arenas e estádios,
Sem uso e todos zerados,
Em bons estados,
Interessados favor ligar para o senado."
Mas 10% é comissionado!
                                     Julho 2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário